MUTAÇÃO DE D. CAPENSIS

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Drosera capensis - forma tipica





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Drosera capensis mutante
Reparem na redução do comprimento das folhas
e com isto ela ganha um aspecto mais rígido e compacto
Quem sabe se daqui a algum tempo, após alguns anos de experiência, se estas características se mantiverem podemos regista-la como novo cultivar.

Estes clones de Drosera capensis são pertença do nosso colega e amigo da CPPC, da MADEIRA,
que me autorizou que fizesse este poste, o João Brazão, UM EXCELENTE CULTIVADOR DE PLANTAS CARNÍVORAS
Parabéns João pelas Droseras mais bonitas que algumas vez vi.
Eu apesar de estar nisto a algum tempo já, aprendo muito com ele, pois é a pessoa mais
perspicaz que conheço no que concerne o cultivo de carnívoras.
Admiro-te muito AMIGO
Ps: Consta-me que há mais uma pessoa aqui no fórum que também tem uma mutação idêntica.

Eu penso que é uma Drosera capensis "Baines Kloof



.

São semelhantes, mas com as diferenças, da orientação das folhas, uma é ascendente e outra descendente e configuração das extremidades das folhas.
Obrigado pela partilha Paulo

mas essa planta nasceu por ai ou como foi ?

Se já veio com esse "defeito" não poderá haver por ai um hibrido em vez de uma capensis pura ?

.

Sabes Paulo a piada disto é que é mesmo mutação, pois como já disse as plantas são do João Brazão, que na altura do nascimento desta planta ele apenas tinha D. capensis todas multiplicadas apartir do mesmo clone. Portanto não há hipotese de ser hibrido. E nas proximidades não havia ninguém que tivesse carnivoras.
Neste momento eu tenho-as em minha casa, visto ele estar a estudar aí no continente.
Agora sim é minha prioridade é protege-las de misturas e de possibilidade de cruzamentos.

Nesse caso é muito interessante, esperemos que seja uma mutação estável e não alguma coisa temporária devido a alguma condição ambiental.

Vai mantendo o pessoal informado da evolução dessa planta

.

Sim concerteza.
São estas pequenas coisas que nos dão combustivel
para ter ainda mais entusiasmo

Loool Que Engraçada ta muito fixe

Boa hein... se for um novo cultivar podera registrar ele... que otimo hein...

É verdade. Se assim se confirmar vou colocar o nome do dono e da região, tipo : Drosera capensis "joanis maderensis", mas por esta altura já estarão na casa do dono e isso ele é que vai decidir.

LOOL KE NOME Cientifico FANTÁSTICO

Quer dizer João da Madeira, ah pois agora percebo porque gostaste...ehhhh

Heia amigo, não consegui tirar fotos hoje à minha, não tinha bateria na máquina, amanhã fica assente que dou o meu contributo

Sempre vamos avançar para o cruzamento?

vejam este link:

http://users.humboldt.edu/rziemer/zphotos/D_capensisWide.html



noutro site encontrei esta foto também para drosera wide leaf:



noutro site :



.

Claro amigo Ricardo logo que ela dê flor trata-se disso.
No caso de não darem flor ao mesmo tempo, a 1ª que der vai o polem p o congelador.

interessante

..Elementar! Meu caro Watson...

Aqui as normais (com uma uva caída da vinha)







Agora as fotos da que está em questão

É Ricardo, realmente é a tua mutação de D.capensis, é a mais parecida com
a do João que tenho em casa.
Para garantirmos que a planta mantenha as melhores condições
de saúde, vamos apenas deixar que ela produza sementes uma vez por ano de modo a incrementar rebentos laterais a ver se através da técnica da mergulhía
asseguramos mais clones idênticos à planta mãe. Quanto à propagação sexuada, vamos
auto poliniza-la, protegendo-a através de um saco de organza, daqueles de lembraças de batizados.
Depois então se não der resultado vamos tentar a troca de pólen.
Isto está a aquecer...assim dá gosto

nao tem muito a ver com o tópico mas o que é a técnica da mergulhia?

Cédric, a mergulhia é uma técnica na qual tu "enterras" uma parte da folha (neste caso) da planta, deixando-a à mesma ligada à planta mãe. Há grandes chances de, om a humidade, a zona enterrada formar raízes e, assim, formar uma nova planta independente!

Nélio e Ricardo, seria excelente que se verificasse a mutação.

Nélio, só para não abrir outro tópico, aquela sarra deu um novo jarro sem a deformação. Penso que não será mutação, mas alguma condição exterior momentânea que provocou aquela deformação...

Obrigado Rafael por explicares a técnica da mergulhia.
Quanto à tua Sarracenia, é pena não ser mutação pois seria
muito interessante ter uma Sarracenia com aquele formato de perístoma

Ora essa. Ao que soube, a técnica da mergulhia em Droseras é quase 100 % de garantia em reprodução assexuada!

De qualquer forma manter-me-ei atento à sarracenia!

Super interessante este relato da mutação. Resta o tempo falar em relação à favorabilidade desta espécie em relação ao seu precedente original!

Achei a história mesmo interessante, quase a fazer história científica e tudo
De facto, espero que o temo venha a comprovar se essa mutação se mantém ou não, vai valer sem dúvida acompanhar o desenvolvimento. Vão postando as novidades sempre que houver!