A rainha sul-africana

Tenho notado já há algum tempo que muitos foristas daqui e de outros fóruns alimentam o desejo de ter em sua coleção uma PC sul-africana de nome D. regia. Confesso que a primeira vista não vi nada demais nesta planta, afinal de contas eu sempre considerei as Droseras tuberosas australianas mais atraentes com suas formas inusitadas e cores vibrantes. Resolvi me aprofundar um pouco mais na D. regia e para minha surpresa descobri que dentre as demais plantas do género Drosera e ela que guarda o parentesco mais próximo com as Dionaeas. Tal característica foi comprovada em testes laboratoriais.

A planta é a maior do género e suas flores são cor-de-rosa. Esses dados definitivamente chamaram-me a atenção e nas minhas pesquisas descobri que esta PC está em vias de extinção, pois só é encontrada numa localidade próximo a faixa de Bainskloof perto de Wellington, Western Cape e pelas fontes oficiais existem poucas populações de D. regia na natureza. Isto a torna uma espécie raríssima e alvo do desejo de vários hobbistas.

Depois desta introdução deem uma olhada nestas fotos:

Foto 1 - D. regia



Foto 2 - Detalhe das armadilhas



Foto 3 - Flor



Foto 5 - Linha evolutiva de algumas PCs



Obs.:

1) Que eu saiba apenas uma pessoa possui esta planta em cultivo no Brasil.

2) Mesmo entre os hobbistas americanos e europeus, esta planta e rara em cultivo. Sendo assim suas sementes chegam a alcançar altíssimos preços.

Fontes:

http://en.wikipedia.org/wiki/Drosera_regia

http://www.carnivorousplants.org/cpn/articles/CPNv09n1p15.pdf

http://www.forumcarnivore.org/ftopic8302.php

http://biology-forums.com/index.php?action=gallery;sa=view;id=2424

http://burgersonion.blogspot.com.br/2009_07_01_archive.html

Muito obrigado pela informação Bruno, já atualizei o texto. Fico feliz de saber que esta planta ainda pode ser encontrada na natureza, pois recentemente George, o solitário, a única tartatura macho de uma determinada espécie das Ilhas Galápagos, morreu aos cem anos sem ter deixado nenhum descendente. Algo lamentável nos dias de hoje.


Abs,

Rodrigo F. Costa

Infelizmente ele já está entre nós Bruno. Os pesquisadores não conseguiram fazer com que ele cruzasse com nehuma das fêmeas que lhe foram oferecidas, mas mesmo que tivesse deixado descendentes estes seriam mestiços e, ao meu ver, a espécie se extinguiria com sua morte. Fico triste pela morte dele, mas quando uma espécie chega ao ponto de só restar um sobrevivente e sinal de que não a nada a ser feito.

Abs,

Rodrigo F. Costa