Como muitos de vocês já devem saber, assim como existe nomes comuns que são usados pela população no geral, uma vez que os nomes científicos são mais difíceis de decorar, também para as plantas carnívoras existem designações bastante interessantes.
Já se questionaram como se designaria uma Drosera? Pois bem, muito mais comuns nos tempos dos nossos avós a crescerem nas paisagens de Portugal, eram conhecidas pelo povo por vários nomes: orvalhinhas, rorelas ou rosa-do-sol. Estes nomes designam as autóctones Drosera rotundifolia e a Drosera intermedia não existindo distinção entre elas uma vez que para os leigos são iguais. As designações são bastante sugestivas, uma vez que as suas vítimas são atraídas para as pérolas viscosas que brilham sol como orvalho.
Para as Pinguiculas,nomeadamente as nossas autóctones Pinguicula vulgaris e Pinguicula lusitanica têm o nome de erva-pinheira, referido no escasso material bibliográfico que existe sobre o tema.
Assim fica a dúvida deste nome quando passamos à Drosophyllum lusitanicum, e apesar dos nomes se multiplicarem, são semelhantes aos anteriores: Orvalho do Sol, Erva pinheira orvalhada e Pinheiro baboso. As semelhanças físicas estarão possivelmente na convergência do vernáculo.
Quanto às Utricularias, com várias espécies autóctones, não encontrei uma designação vernácula do nosso povo, além do simples "utriculárias".
Passando as exóticas, a bibliografia que consultei apresenta a Cephalotus follicularis como Jarro Anão, assim como as Heliamphoras como Jarro Palustre. Já as Sarracenias apresenta-se simplesmente como Sarracénias. A Darlingtonia californica é descrita como sendo a Lírio-cobra, uma designação que me parece um claro estrangeirismo, semelhante ao nome Apanha-moscas-Vénus da Dionaea muscipula. Também encontrei duas designações, para mim mais saudavéis, Dionéia ou então Armadinha-de-Vénus.
Para finalizar, para as Nepenthes só recentemente encontrei uma designação de Liana-pote-de-água, num livro de Gil Montalverne.
Já se questionaram como se designaria uma Drosera? Pois bem, muito mais comuns nos tempos dos nossos avós a crescerem nas paisagens de Portugal, eram conhecidas pelo povo por vários nomes: orvalhinhas, rorelas ou rosa-do-sol. Estes nomes designam as autóctones Drosera rotundifolia e a Drosera intermedia não existindo distinção entre elas uma vez que para os leigos são iguais. As designações são bastante sugestivas, uma vez que as suas vítimas são atraídas para as pérolas viscosas que brilham sol como orvalho.
Para as Pinguiculas,nomeadamente as nossas autóctones Pinguicula vulgaris e Pinguicula lusitanica têm o nome de erva-pinheira, referido no escasso material bibliográfico que existe sobre o tema.
Assim fica a dúvida deste nome quando passamos à Drosophyllum lusitanicum, e apesar dos nomes se multiplicarem, são semelhantes aos anteriores: Orvalho do Sol, Erva pinheira orvalhada e Pinheiro baboso. As semelhanças físicas estarão possivelmente na convergência do vernáculo.
Quanto às Utricularias, com várias espécies autóctones, não encontrei uma designação vernácula do nosso povo, além do simples "utriculárias".
Passando as exóticas, a bibliografia que consultei apresenta a Cephalotus follicularis como Jarro Anão, assim como as Heliamphoras como Jarro Palustre. Já as Sarracenias apresenta-se simplesmente como Sarracénias. A Darlingtonia californica é descrita como sendo a Lírio-cobra, uma designação que me parece um claro estrangeirismo, semelhante ao nome Apanha-moscas-Vénus da Dionaea muscipula. Também encontrei duas designações, para mim mais saudavéis, Dionéia ou então Armadinha-de-Vénus.
Para finalizar, para as Nepenthes só recentemente encontrei uma designação de Liana-pote-de-água, num livro de Gil Montalverne.